Líder da maior milícia do Rio de Janeiro é baleado e morto em confronto com a Polícia Civil na zona oeste

Na manhã desta sexta-feira (7), a Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou uma operação que resultou na morte de Rui Paulo Gonçalves Estevão, conhecido como Pipito, líder da maior milícia da cidade. Pipito, de 33 anos, era considerado o sucessor de Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, que está preso desde dezembro do ano passado.

A ação policial ocorreu na favela do Rodo, em Santa Cruz, bairro que é considerado o berço da milícia de Zinho. Segundo informações da Polícia Civil, Pipito resistiu à abordagem policial e houve confronto, resultando em sua morte. Um ônibus foi incendiado na região logo após o ocorrido, causando interdição na avenida Antares.

O advogado de Pipito, Edson Felipe Mattoso Mascarenhas, afirmou que seu cliente não possuía ligações com organizações criminosas, mantendo apenas comércio de bebidas e roupas. No entanto, a polícia alega que ele era um dos líderes da milícia de Zinho, responsável por diversos crimes, incluindo extorsão, roubo, receptação, corrupção ativa e homicídios.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, elogiou a ação policial, destacando o combate implacável contra o crime, seja ele ligado à milícia, tráfico ou outros grupos criminosos. O secretário de Polícia Civil, delegado Marcus Amim, afirmou que qualquer criminoso que tente subjugar a população será alvo da polícia.

Além de Pipito, outros dois suspeitos de pertencerem à milícia ficaram feridos durante o tiroteio. A operação foi realizada pela Draco (Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais) e pela subsecretaria de Inteligência, evidenciando o trabalho conjunto das forças de segurança no combate ao crime no Rio de Janeiro.

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo