Segundo a executiva, o asfalto em algumas partes da pista pode ter até 60 centímetros de espessura, o que requer uma intervenção que envolve a substituição da sub-base e do pavimento. O fechamento do aeroporto desde o dia 3 de maio tem gerado impactos significativos nas operações e na economia local. A previsão inicial é de que as operações sejam retomadas parcialmente na segunda quinzena de dezembro, após um intenso trabalho de recuperação.
O processo de limpeza e avaliação dos danos já teve início, com testes e sondagens sendo realizados na pista e no pavimento. Essas análises técnicas são essenciais para determinar a extensão dos problemas e os custos envolvidos na reconstrução. A CEO da Fraport estima que cerca de R$ 1 bilhão serão necessários para restaurar o aeroporto, sendo parte desse valor compartilhado com o governo federal.
Além dos danos materiais, a Fraport também enfrenta desafios financeiros devido aos prejuízos causados pela enchente. A empresa possui seguro contra enchentes, porém o valor não cobre os danos totais estimados em R$ 130 milhões. A situação levou a concessionária a solicitar à Anac o estudo do reequilíbrio econômico-financeiro do contrato do Salgado Filho.
Os impactos da inundação também afetaram equipamentos internos do aeroporto, como os aparelhos de raio-X e as esteiras de bagagem. O trabalho de recuperação e reconstrução do Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre é uma tarefa complexa que requer um cuidadoso planejamento e investimento para garantir a retomada segura das operações aeroportuárias. A comunidade local e os passageiros aguardam ansiosamente pela reabertura do aeroporto, que desempenha um papel fundamental na conectividade da região.
