O meteorologista Thomaz Garcia explicou que a névoa úmida é causada pelo resfriamento da madrugada, resultando na formação de gotículas suspensas devido à perda de energia radiativa do Sol. Com a presença de poucas nuvens, a névoa se dissipa à medida que o ar é aquecido pelo Sol. Garcia também mencionou que a região Sudeste e Centro-Oeste está sob influência de uma massa de ar seco, o que manterá o tempo firme nos próximos dias, sem previsão de chuvas na Grande São Paulo e elevação das temperaturas, podendo chegar a 27°C a partir de sábado (8).
Na sexta-feira (7), a estabilidade atmosférica proporcionará uma ampla variação térmica, com 13°C no amanhecer e máxima de 25°C à tarde. No entanto, o calor não será suficiente para reduzir a umidade do ar, especialmente no centro e leste de São Paulo, onde a umidade continuará elevada. Por outro lado, em outras regiões como norte e noroeste do estado de São Paulo e em estados como Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais, há um alerta de perigo potencial devido à baixa umidade, entre 20% e 30%, emitido pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), com destaque para o risco de incêndios florestais. A Organização Mundial da Saúde alerta que a umidade abaixo de 60% já é prejudicial à saúde da população.
Em um levantamento das estações meteorológicas do Inmet, foi constatado que cidades como Barretos, Cuiabá, São José do Rio Claro e Pradópolis registraram baixas taxas de umidade nos últimos dias. No Rio Grande do Sul, após um mês de maio chuvoso que resultou em tragédias, o clima segue seco e com aumento gradual da temperatura. Em Porto Alegre, onde a população ainda se recupera dos estragos causados pelas inundações, a temperatura deve variar entre 17°C e 25°C nesta quinta-feira, mantendo-se nesse padrão nos próximos dias, com máximas chegando a 29°C no domingo (9). A previsão aponta que a chuva só retornará à região no dia 13, com pancadas isoladas.
