Durante a entrevista, o senador enfatizou que o Senado não deve apenas carimbar o que foi aprovado pela Câmara, mas sim exercer sua prerrogativa de votar o texto de forma independente. Ele argumentou que a taxação do e-commerce não atende aos interesses do varejo nacional e que seu objetivo é defender a não implementação de novos impostos.
Cunha também abordou as especulações sobre uma possível disputa política com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), em Alagoas. Ele destacou que ambos fazem parte do mesmo grupo político e que a questão vai além de interesses regionais. O senador ressaltou que seu posicionamento contra o aumento de impostos é uma questão de princípio e não está relacionado a questões locais.
A votação do Mover estava prevista para esta quarta-feira após a tramitação ter sido interrompida na terça-feira devido à falta de acordo. Caso as modificações propostas por Cunha sejam aprovadas, o texto retornará para análise na Câmara. O senador reiterou seu compromisso em defender suas convicções no plenário e destacou a importância de respeitar a autonomia dos poderes.
A discussão sobre a taxação do e-commerce segue gerando debates e o desfecho da votação no Senado promete ser um momento decisivo para o futuro do programa Mover. A expectativa é de que os senadores cheguem a um consenso que atenda às demandas do setor varejista e promova a inovação de forma sustentável.