O presidente destacou a relevância de desenvolver uma política de turismo voltada para as matas brasileiras, comparando-a ao turismo aos museus da Europa. Ele ressaltou que é preciso aproveitar a riqueza natural do país para promover o desenvolvimento econômico dos estados do Norte, que historicamente dependem da atividade extrativista.
Lula também ressaltou a importância de dar visibilidade à Amazônia, incentivando jornalistas, empresários, estudantes e viajantes a conhecerem a região. Nesse contexto, o governo lançou iniciativas ambientais, como a criação de duas novas unidades de conservação, uma no Amazonas e outra na Bahia.
Além disso, o presidente destacou a necessidade de mudar a percepção sobre o meio ambiente, optando por preservar as florestas para evitar tragédias socioambientais, como as que ocorreram no Rio Grande do Sul. Ele ainda mencionou os dados do sistema Deter, do Instituto Brasileiro de Pesquisas Espaciais (Inpe), que apontam para uma redução no desmatamento na Amazônia e no Cerrado.
Durante o ano de 2023, houve um aumento de 43,6% nos alertas de desmatamento no Cerrado em comparação com o ano anterior, mas esses números começaram a cair em 2024. No primeiro semestre do ano, a redução chegou a 12,9%, indicando uma desaceleração na destruição dessas áreas. Esses dados apontam para a importância de ações eficazes de preservação ambiental para garantir a sustentabilidade do país.
