O Banco Central divulgou nesta quarta-feira, 5, que a posição cambial líquida atingiu US$ 237,412 bilhões no final de maio. Esse valor representa uma leve queda em relação aos US$ 238,568 bilhões registrados no final de 2023 e aos US$ 233,502 bilhões do final de abril. A posição cambial líquida é um indicador importante, pois mostra a disponibilidade da instituição para lidar com demandas de moeda estrangeira, como fornecer liquidez em momentos de crise.
Esse indicador leva em consideração diversos elementos, como reservas internacionais, operações de swap cambial, posições em linha do BC e Direitos Especiais de Saque do Brasil no Fundo Monetário Internacional. Ao final de maio, as reservas internacionais somavam US$ 355,560 bilhões, crescendo em relação aos US$ 355,034 bilhões registrados no final de 2023 e aos US$ 351,599 bilhões de abril.
No que diz respeito aos swaps cambiais, o Banco Central apresentou um prejuízo de R$ 7,732 bilhões em maio, após uma perda de R$ 11,239 bilhões em abril. Mesmo com esses resultados negativos, a rentabilidade na administração das reservas internacionais apresentou um lucro de R$ 44,230 bilhões. Já o resultado líquido das reservas, que considera a rentabilidade menos os custos, registrou um saldo positivo de R$ 29,650 bilhões.
No acumulado do ano até maio, o resultado com a posição de swaps cambiais ficou negativo em R$ 28,525 bilhões no critério caixa e em R$ 30,282 bilhões no conceito de competência. A rentabilidade na administração das reservas internacionais, por sua vez, alcançou um ganho de R$ 142,425 bilhões, com o resultado líquido das reservas positivo em R$ 72,255 bilhões e o das operações cambiais com um ganho de R$ 41,974 bilhões.
O Banco Central reforça que não busca lucro com essas operações, mas sim fornecer estabilidade ao mercado em momentos de volatilidade e garantir um colchão de liquidez para crises futuras. Os dados divulgados são essenciais para compreender a capacidade do país de lidar com choques externos e manter a estabilidade financeira.
