Haddad embarcará de volta ao Brasil no início da tarde desta quinta-feira, com previsão de pouso em São Paulo ainda no mesmo dia à noite, no horário de Brasília. Antes da audiência com o papa, o ministro se encontrou com Giancarlo Giorgietti, ministro da Economia e Finanças da Itália, para discutir questões geopolíticas e a proposta de taxação dos super-ricos em até 2% dos rendimentos sobre o patrimônio.
Em suas redes sociais, Haddad enfatizou a importância da proposta de taxação, ressaltando que atinge poucas pessoas globalmente, mas tem o potencial de reduzir a desigualdade e combater as mudanças climáticas. O ministro compartilhou que apenas 3 mil super-ricos seriam impactados pela medida.
Além desses compromissos, Haddad participou da conferência “Enfrentando a Crise da Dívida no Sul Global”, co-organizada pela Universidade de Columbia e pela Pontifícia Academia de Ciências Sociais. Durante o evento, o ministro abordou o compromisso do Brasil em buscar soluções para a crise de dívida pública enfrentada por países em desenvolvimento.
Na audiência com o papa, Haddad pretende discutir não apenas a taxação dos super-ricos, mas também questões relacionadas à tragédia climática no Rio Grande do Sul e o endividamento dos países mais pobres. O ministro também prometeu levar um abraço do ex-presidente Lula ao pontífice, demonstrando a importância do diálogo e da cooperação internacional para enfrentar desafios globais.