Leptospirose mata mais duas pessoas no Rio Grande do Sul após enchentes de maio, alerta Secretaria de Saúde

No Rio Grande do Sul, a Secretaria de Saúde confirmou mais duas mortes por leptospirose em decorrência das cheias que atingiram o estado desde o início de maio. Os casos foram divulgados nesta quarta-feira (5) e chamam a atenção para os riscos de exposição às águas de inundação.

Uma das vítimas foi um homem de 51 anos, morador de Novo Hamburgo, que havia tido contato com as águas contaminadas. Os sintomas começaram no dia 13 de maio, com náusea, vômitos, dor muscular e falta de apetite, sem apresentar febre. Após exames sorológicos positivos, o homem veio a falecer no dia 30 de maio.

O segundo caso fatal foi de um homem de 50 anos, residente em Igrejinha e também exposto às águas da inundação. Os sintomas iniciaram no dia 16 de maio, com febre, náusea, vômitos, calafrios, dor muscular e inapetência. O óbito foi confirmado no dia 26 de maio, após testes sorológicos indicarem leptospirose.

A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida através da exposição à urina de animais infectados pela bactéria leptospira, principalmente ratos. Os sintomas incluem febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. O período de incubação varia de um a 30 dias, com maior incidência de sete a 14 dias após o contato com águas contaminadas.

Além dos sintomas, a leptospirose apresenta riscos de letalidade, especialmente em casos graves, com índices de mortalidade de até 40%. A população deve estar atenta aos cuidados e medidas preventivas para evitar a exposição e transmissão da doença, principalmente em regiões afetadas por enchentes e inundações. É essencial buscar assistência médica ao apresentar sintomas suspeitos e manter a higiene e saneamento adequados para evitar a disseminação da leptospirose.

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