A defensora também ressaltou que Natalia, que é conhecida como Natalia Becker, realizava cerca de dois procedimentos por semana, porém utilizava uma concentração mais leve de fenol em seus clientes. A esteticista prestou depoimento à polícia e foi liberada em seguida, uma vez que não há um pedido de prisão contra ela.
O delegado Eduardo Luiz Ferreira, titular do 27° DP (Campo Belo), responsável pela investigação do caso, afirmou que a esteticista não tinha autorização para realizar o procedimento, que deveria ser feito por um médico. A Polícia Civil considera o ocorrido como um crime de homicídio, porém ainda não definiu se foi culposo ou doloso.
A Secretaria Municipal da Saúde interditou a clínica onde Natalia realizava os procedimentos e autuou o estabelecimento por exercer atividades em desacordo com a legislação vigente. A pasta afirmou que a clínica possuía a Licença de Funcionamento Sanitária, porém estava realizando procedimentos de forma inadequada.
A situação levanta discussões sobre a regulamentação e fiscalização de procedimentos estéticos no Brasil, destacando a importância de garantir que apenas profissionais qualificados e habilitados realizem tais procedimentos, visando a segurança e bem-estar dos pacientes. A investigação do caso segue em andamento para esclarecer todos os fatos e responsabilidades envolvidas.