O transtorno de pânico exige um tratamento adequado, podendo incluir terapia cognitivo-comportamental (TCC) e, em alguns casos, o uso de antidepressivos. No entanto, é importante ressaltar que qualquer pessoa pode oferecer apoio e conforto durante uma crise, não sendo necessário ser um profissional de saúde mental. Segundo a neuropsicóloga Tammy Marchiori, existem técnicas práticas que podem ajudar a aliviar a intensidade da crise e proporcionar conforto imediato.
Dentre essas técnicas, está a importância de manter a calma e oferecer segurança à pessoa em crise, evitando minimizar o que ela está passando. Além disso, é fundamental ajudar a controlar a respiração, ensinando técnicas de inspiração lenta, e utilizar métodos de aterramento para ajudar a pessoa a se concentrar no presente. Encorajar a falar sobre o que está sentindo e sugerir movimentos físicos leves também são estratégias importantes durante o episódio de pânico.
Os mecanismos que desencadeiam os ataques de pânico envolvem uma interação complexa de fatores físicos e psicológicos, podendo ser desencadeados por estímulos que remetem a situações de medo anteriores. O transtorno do pânico se manifesta quando a pessoa passa a sentir medo constante de ter ataques futuros e modifica sua rotina, evitando situações que antes eram rotineiras. Por fim, é essencial que o diagnóstico correto seja feito por um profissional de saúde mental, como um psicólogo ou psiquiatra.
Portanto, é fundamental oferecer apoio e compreensão a quem está passando por um ataque de pânico, buscando proporcionar um ambiente seguro e acolhedor para ajudar a pessoa a enfrentar a crise.