No cenário global, as três universidades latino-americanas aparecem respectivamente na 71ª, 92ª e 93ª posições. Em comparação com o ano anterior, a USP caiu da 85ª para a 93ª posição no ranking mundial. A Unicamp, localizada em Campinas, foi a segunda universidade brasileira melhor posicionada na classificação, ocupando a 9ª posição na América Latina e a 232ª posição global.
A nível global, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) garantiu a primeira colocação pelo 13º ano consecutivo, seguido pelas universidades inglesas de Oxford e Imperial College London. O MIT manteve sua posição privilegiada com base na análise de mais de 17 milhões de artigos científicos publicados e na opinião de 280 mil especialistas consultados para a elaboração do ranking.
Mesmo o Brasil sendo o principal centro de pesquisa da América Latina, houve uma queda significativa no número de citações por docente no último ano, de acordo com a organização responsável pelo ranking. A USP se destaca como a universidade com melhor desempenho na região em termos de pesquisas impactantes, porém a sua posição global nesse indicador é a 456ª.
Em relação à colaboração internacional, o Brasil apresenta a pontuação média mais alta da América Latina, com a USP liderando nesse quesito. No entanto, o país encontra dificuldades em atrair talentos estrangeiros, especialmente estudantes, e possui um grupo de alunos menos diversificado em comparação com as universidades argentinas, em especial a UBA.
Em suma, a USP perde seu posto como a melhor universidade da América Latina para a UBA, enquanto o Brasil enfrenta desafios para atrair talentos estrangeiros e diversificar o seu corpo estudantil, de acordo com a avaliação do ranking QS World.