A discussão sobre o projeto estava agendada para acontecer na terça-feira (4), porém, devido à falta de consenso entre os senadores, a votação foi adiada para a quarta-feira (5). Cunha, que lidera as negociações em torno do tema, ressaltou a necessidade de uma análise mais aprofundada sobre o impacto da medida no setor de mobilidade verde.
A emenda em questão gerou polêmica entre os parlamentares, que divergiam sobre os efeitos que a taxa teria no comércio internacional e no desenvolvimento sustentável. Segundo Cunha, é fundamental que o Senado exerça o seu papel de fiscalização e controle sobre propostas que possam trazer consequências negativas para a sociedade.
O senador enfatizou a importância de se buscar alternativas mais eficientes e justas para incentivar a mobilidade verde, sem prejudicar o livre comércio e a competitividade das empresas. Ele reiterou o compromisso de continuar dialogando com os demais senadores em busca de um consenso que atenda aos interesses de todos os envolvidos.
Diante do impasse, a expectativa é que a votação do projeto seja retomada na próxima sessão do Senado, com a possibilidade de alterações no texto original para contemplar as demandas apresentadas durante as discussões. Rodrigo Cunha permanece como figura central nesse debate, buscando conciliar os diferentes interesses em jogo e garantir uma decisão que promova o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor de mobilidade.