Jornalista Verônica Macedo Ferreira: trajetória marcante e lacuna inestimável deixada no jornalismo brasileiro.

A cidade de Curitiba perdeu uma grande profissional da comunicação na última semana. Maria Verônica Macedo Ferreira, de 63 anos, faleceu no dia 10 de maio, vítima de uma parada cardíaca. Com uma trajetória marcada por diversos trabalhos em veículos de comunicação e assessoria de imprensa, Verônica deixou um legado de competência, generosidade e dedicação no meio jornalístico.

Nascida no Rio de Janeiro, filha de nordestinos, Verônica viveu em diversas cidades do Brasil antes de se estabelecer em Curitiba, onde se tornou uma das primeiras mulheres âncoras da CBN local. Além disso, atuou em outros veículos de destaque, como RPC, SBT, Rede OM (CNT) e Jornal do Estado. Sua carreira também inclui passagens pela Secretaria de Comunicação do Governo do Estado, Teatro Guaíra, Fundação Cultural, Incra e Petrobras, além de ter sido diretora de comunicação da Câmara de Curitiba.

A filha de Verônica, Camila Macedo, relembra com carinho a trajetória profissional da mãe, que sempre se destacou pela versatilidade e comprometimento. Segundo o Legislativo municipal, Verônica foi fundamental para o reposicionamento da unidade, com foco na transparência pública e isonomia na divulgação dos mandatos.

Amigos e colegas de profissão também destacam as qualidades pessoais de Verônica. Glaucia Castello Branco ressalta a competência e a generosidade da jornalista, sempre disposta a ajudar e encontrar soluções para os problemas. Já a jornalista Josianne Ritz lembra da amiga como uma verdadeira irmã, pronta para confortar e cuidar das pessoas nos momentos difíceis.

Após se aposentar aos 62 anos, Verônica dedicou-se a um antigo interesse: a culinária. Segundo sua filha, ela era uma mãe coruja, carinhosa e parceira, que sempre esteve presente na vida das filhas e dos amigos. Com sua partida, Curitiba perde não apenas uma profissional talentosa, mas também uma pessoa querida por todos que tiveram o privilégio de conhecê-la.

Verônica deixa saudades e um legado de ética, profissionalismo e humanidade no jornalismo curitibano e brasileiro.

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