O coronel Henguel Ricardo Pereira, coordenador da Defesa Civil paulista, revelou que a proposta surgiu após a sua equipe auxiliar no atendimento às vítimas das recentes cheias no Rio Grande do Sul. Ele ressalta que muitos danos poderiam ter sido evitados se os moradores tivessem sido evacuados a tempo.
Entretanto, para que o projeto se concretize, é necessário que o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) lance um processo de licitação para a aquisição das antenas que serão responsáveis por transmitir as informações coletadas na cabeceira dos rios até as áreas de risco a quilômetros de distância.
A previsão é de que a primeira sirene seja instalada antes de novembro deste ano, quando se inicia a temporada de chuvas no estado. O município escolhido para receber essa primeira sirene é São Luiz do Paraitinga, no Vale do Paraíba, que foi bastante afetado por uma grande enchente em 2010. Desde então, outras inundações já atingiram a cidade.
Após testes bem-sucedidos, o projeto deverá ser expandido para os rios Ribeira e Capivari. O coronel Pereira destaca que esses rios são caudalosos e já causaram enchentes em cidades próximas. No entanto, ele ressalta a importância de parcerias com outros estados, como o Paraná, para monitorar os rios desde a sua nascente.
Além disso, o projeto poderá ser levado para outras regiões paulistas, como a Grande São Paulo, contemplando ribeirões e áreas de risco, a fim de evitar tragédias e proteger a população. Ademais, a Defesa Civil também lançará o Fundo de Proteção e Defesa Civil, visando garantir recursos em caso de desastres naturais e buscar captação de recursos externos.
Dessa forma, a Defesa Civil de São Paulo busca aprimorar suas ações preventivas e de alerta, visando proteger a população e evitar tragédias decorrentes das intempéries da natureza.
