No térreo do terminal, onde operações de desembarque nacional e internacional são concentradas, ainda é possível ver sinais da catástrofe. O chão está coberto por uma camada fina de lama seca e detritos como barro, folhas e pequenos galhos podem ser vistos nos bancos de espera e nas salas de espera.
Empresas locais também foram afetadas, como locadoras de veículos e estabelecimentos como Starbucks, livraria Cameron, Rei do Pão de Queijo e NBA Park. Os danos se estendem também para equipamentos como esteiras de bagagem, elevadores e escadas rolantes, todos afetados pela imersão.
A pista do aeroporto, que ficou submersa por mais de 20 dias, está quase seca, mas ainda requer trabalho de limpeza para remover a sujeira acumulada. A operação de sondagem do solo para identificar o nível de infiltração de água deve ser concluída em breve, mas o retorno das operações não será completo, com voos domésticos operando em uma pista reduzida.
Uma comitiva liderada pelo ministro Paulo Pimenta, agentes da Anac e a CEO da Fraport Brasil se reuniu para estabelecer um cronograma de ações visando a reabertura do aeroporto em dezembro. A colaboração entre diversos órgãos e aeronaves é essencial para que as atividades sejam retomadas no prazo previsto, com a chegada de equipamentos importados e a ajuda da Aeronáutica sendo fundamentais para o sucesso desse processo de reabertura.