Analistas apontam que o cenário internacional desfavorável à alta do Ibovespa se deve, em grande parte, à queda na demanda chinesa por minério de ferro e à redução dos preços do petróleo. Com Petrobras e Vale representando mais de 25% do índice, qualquer impacto nessas empresas tem um efeito significativo sobre a Bolsa de Valores.
Apesar do resultado ligeiramente acima do esperado do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre de 2024, com um crescimento de 0,8%, os investidores mantiveram o foco nas questões externas que influenciavam os negócios. O PIB totalizou R$ 2,7 trilhões, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Por volta do meio-dia, o Ibovespa registrava uma queda de 0,67%, a 121.219 pontos, com as ações da Vale e Petrobras sendo responsáveis por mais da metade desse recuo. Na mínima do dia, o índice chegou a tocar os 120.878 pontos, patamar não visto desde novembro do ano passado.
Diante desse cenário de instabilidade nos mercados, investidores e analistas permanecem atentos às movimentações internacionais e aos impactos que podem gerar nas empresas de grande porte listadas na B3. As incertezas globais continuam a influenciar o desempenho do mercado brasileiro, deixando os investidores cautelosos em relação aos próximos movimentos.