O objetivo da semana de conciliação é promover um esforço concentrado em toda Justiça trabalhista, visando envolver empregadores e empregados para alcançar acordos vantajosos para ambas as partes, evitando assim a continuação de litígios nos tribunais.
Um exemplo desse sucesso foi a resolução do conflito entre a prefeitura de Salvador e o Sindicato dos Trabalhadores de Limpeza Pública (Sindilimp). Eles assinaram um acordo no valor de R$ 15,5 milhões, beneficiando 1.135 trabalhadores terceirizados do município. Em outra situação, uma disputa de oito anos entre um empregado e a Indústria Química do Estado de Goiás (Iquego) foi encerrada com um acordo de R$ 2,2 milhões.
O destaque ficou por conta do Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2), em São Paulo, que fechou um total de R$ 123 milhões em acordos. O próprio TST resolveu 153 litígios, no montante de R$ 43,3 milhões em conciliações.
De acordo com o TST, os acordos fechados durante a semana de conciliação resultaram em R$ 218,1 milhões em impostos recolhidos para a União.
A conciliação se apresenta como uma alternativa mais ágil para encerrar disputas trabalhistas, que podem se arrastar por anos nos tribunais. A Justiça do Trabalho recebe anualmente cerca de 3 milhões de novos processos. Para facilitar o acesso à conciliação, o Conselho Superior da Justiça do Trabalho disponibilizou um portal com informações para aqueles que desejam buscar essa solução.
Dessa forma, a semana de conciliação se revelou um momento fundamental para promover acordos e encerrar várias disputas trabalhistas, proporcionando um desfecho eficaz e benéfico para ambas as partes envolvidas.
