Juros futuros recuam com queda dos rendimentos dos Treasuries após dado fraco da indústria norte-americana e perspectiva de corte do Fed.

Os juros futuros tiveram um desempenho um pouco mais fraco durante a manhã de segunda-feira, 3, acompanhando a queda dos rendimentos dos Treasuries. Este movimento foi desencadeado pela divulgação do índice de gerentes de compras (PMI) da indústria norte-americana de maio pelo Instituto para Gestão da Oferta (ISM), que registrou uma queda mais intensa do que a esperada, chegando a 48,7.

A possibilidade de uma economia mais fraca nos Estados Unidos levantou a especulação de que o Federal Reserve (Fed), o banco central do país, poderia antecipar cortes nas taxas de juros. Isso influenciou os investidores e fez com que as taxas dos contratos de depósito interfinanceiro (DI) parassem de subir tão rapidamente. Às 11h06, as taxas dos DI subiam entre 1 e 6 pontos-base, um aumento menor do que o esperado antes da divulgação dos dados.

Os juros para janeiro de 2025 estavam em 10,400%, enquanto para janeiro de 2027 subiam para 11,205% e para janeiro de 2029 avançavam para 11,685%. Enquanto isso, os rendimentos dos Treasuries caíam entre 5 e 9 pontos, refletindo a maior confiança dos investidores nos títulos do governo dos EUA.

No mercado cambial, o dólar à vista cedia 0,19% em relação ao real, chegando a R$ 5,2418. Este cenário de ajustes nos juros futuros e nos rendimentos dos Treasuries mostra a sensibilidade do mercado a indicadores econômicos e à possibilidade de mudanças na política monetária do Federal Reserve. Os investidores continuam atentos aos próximos dados e declarações do banco central para orientar suas decisões de investimento.

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