Segundo as informações, na terceira quadrissemana de maio, o IPC-S apresentou uma alta de 0,49%. Com esse resultado, o índice acumula uma alta de 3,30% nos últimos 12 meses. No mês em questão, o IPC-S ficou no limite das estimativas do Projeções Broadcast, que apontavam uma variação de 0,53%. A mediana das estimativas indicava uma aceleração de 0,46%.
Durante esse período, cinco das oito classes de despesas registraram aumentos em relação à quadrissemana anterior. Destacaram-se os segmentos de Educação, Leitura e Recreação, Habitação, Alimentação, Despesas Diversas e Vestuário. Os principais fatores que influenciaram esses grupos foram, respectivamente, passagem aérea, taxa de água e esgoto residencial, arroz e feijão, conserto de bicicleta e calçados infantis.
Por outro lado, houve uma desaceleração nos setores de Transportes, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação, influenciados principalmente pela gasolina, medicamentos em geral e tarifa de telefone móvel.
As maiores influências individuais que contribuíram para o aumento do índice foram passagem aérea, gasolina, batata-inglesa, aluguel residencial e plano de saúde. Já as maiores influências negativas vieram de produtos como banana-prata, seguro facultativo para veículo, pedágio, laranja-pera e aparelho telefônico celular.
Esses dados refletem o cenário econômico atual, mostrando os impactos de diferentes fatores nos preços ao consumidor e evidenciando a importância de acompanhar de perto os indicadores de inflação.