Tragédia climática no Rio Grande do Sul: relatos chocantes das vítimas que nunca esquecerão as consequências devastadoras.

Nesta manhã, a minha coluna foi dedicada a seis escritoras que experienciaram a tragédia climática que assolou o Rio Grande do Sul. Em meio a entrevistas, perguntei a cada uma delas sobre o que jamais esqueceriam desse evento marcante.

Uma das escritoras descreveu a chegada da calamidade de forma cinematográfica, com sacos de areia nas portas, barricadas nas ruas e a transformação da paisagem antes de a água invadir locais como o Cais e a Biblioteca. Ela relatou a presença de cobras, ratos e baratas, não registrados nas redes sociais, e a calma de um homem que continuava a alimentar os animais mesmo diante do caos.

Outra autora revirou memórias antigas ao resgatar um caderno pautado de capa preta de dentro de uma gaveta alagada. Em suas palavras, compartilhou uma citação de Hermann Hesse que, mesmo em meio à poesia, não lhe trouxe consolo diante da situação.

Uma das escritoras mencionou o desespero ao tentar deixar o apartamento de sua irmã em meio à água que já alcançava os joelhos. A comparação com o filme “O Impossível” veio à tona quando testemunharam resgates dramáticos e a devastação provocada pela inundação.

A tragédia ganhou contornos diferentes em Caxias do Sul, onde deslizamentos de terra alteraram a geografia da cidade. A autora narrou o momento doloroso de se despedir de um familiar vítima do desastre, evidenciando que nenhum gaúcho saiu ileso da catástrofe.

Por fim, uma das escritoras descreveu de forma poética a invasão da água em suas casas, criando uma atmosfera de caos e desolação. O relato detalhado traz à mente a sensação de impotência diante da força da natureza.

Em resumo, a tragédia climática no Rio Grande do Sul deixou marcas profundas nas escritoras, que compartilharam suas experiências de forma vívida e emocionante, revelando a complexidade e a intensidade dos momentos vividos durante o desastre.

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