Uma das estratégias adotadas pelos governistas foi a união para evitar possíveis rachas internos, como ocorreu em 2012. Naquele ano, a falta de consenso em torno do nome de Regina Maura Zetone abriu espaço para a vitória de Paulo Pinheiro, que na época era do MDB. A lição foi aprendida e, desta vez, os aliados do governo se uniram em torno do nome de Tite Campanella (PL) como pré-candidato a prefeito, com Regina Maura como sua possível vice.
Enquanto isso, na oposição, o segundo colocado das eleições de 2020, Fabio Palacio (Podemos), tem buscado formar alianças com outros descontentes com a gestão atual. Seu discurso inclui a defesa da volta do município ao Consórcio Intermunicipal Grande ABC e a realização de uma auditoria em todos os contratos públicos.
Outros quatro nomes também se destacam na disputa. O empresário Mário Bohm (Novo), que busca reduzir a máquina pública, e Eduardo Vidoski (PRD), aliado do governo Auricchio que defende uma maior interação com a população e empresários, são os representantes da direita.
Na esquerda, surgem as figuras de Rafael Ferrari, conhecido como Professor Rafinha (PSOL), e Jair Meneguelli (PT). Rafinha busca capitalizar o crescimento do partido entre os jovens, enquanto Meneguelli aposta em sua proximidade com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para conquistar votos.
Com tantos nomes e ideologias em jogo, as próximas eleições em São Caetano prometem ser acirradas e repletas de debates sobre os rumos do município. A população aguarda ansiosa para conhecer as propostas de cada candidato e decidir qual será o futuro da cidade.