Após o desfile pela Avenida Paulista, a dispersão do público aconteceu no centro da cidade, especialmente nos bares do Largo do Arouche e da região da República. Segundo relatos, a noite foi marcada por poucas brigas, poucas confusões e até mesmo por menos pegação do que em anos anteriores.
Gabriel Ribeiro, morador da zona leste de São Paulo, destacou a calmaria do evento deste ano. Ele, que frequenta a Parada desde os 14 anos, afirmou que nunca viu o evento tão tranquilo. Para ele, a edição de 2024 se destacou pelo tom de entrega e de luta presente entre os participantes.
Érica Paula, de 29 anos, ressaltou a importância política do evento, destacando que a Parada LGBTQIA+ é uma forma de dialogar com as autoridades e reivindicar direitos. Ela enfatizou a atuação de pessoas que lutam diariamente em órgãos públicos em prol da comunidade LGBTQIA+.
Por outro lado, Luan Lázaro, que participou pela primeira vez da Parada, afirmou que suas expectativas foram superadas. Acompanhado do amigo Almir Corrales, ele elogiou a programação do evento e seguiu para o centro de São Paulo para continuar a celebração.
Apesar da tranquilidade, houve relatos pontuais de furtos na região da rua da Consolação. No entanto, até o início da noite, a polícia militar não havia recebido nenhuma reclamação de roubo.
A 28ª Parada LGBTQIA+ de São Paulo marcou mais um ano de luta, celebração e diversidade, reafirmando a importância do evento na agenda cultural e política da cidade.
