De acordo com o Centro Estadual de Vigilância Sanitária (CEVS), ligado à Secretaria Estadual da Saúde, outras 12 mortes estão sob investigação, elevando a preocupação com a incidência da doença no estado. Até o momento, foram notificados 2.548 casos de leptospirose, dos quais 148 foram confirmados, representando uma taxa de incidência de 5,8%.
A leptospirose é uma doença bacteriana aguda, transmitida por animais infectados, em especial ratos, cuja urina contaminada pode estar presente em águas e lamas durante enchentes. Os sintomas costumam se manifestar entre cinco e 14 dias após a contaminação, incluindo febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo e calafrios. É fundamental que a população busque atendimento médico aos primeiros sinais da doença, especialmente em regiões afetadas pelas enchentes.
A Secretaria estadual da Saúde alerta para a gravidade da leptospirose, que em casos mais severos pode apresentar uma letalidade de até 40%. Medidas preventivas são essenciais para evitar a contaminação, como evitar o contato com água de enchentes, uso de equipamentos de proteção, não ingerir alimentos ou água contaminados, entre outras recomendações.
Além da leptospirose, outras doenças potencializadas em situações de alagamento foram destacadas pela Secretaria da Saúde, como tétano, hepatite A, raiva, acidentes com animais peçonhentos e doenças diarreicas. A população deve estar atenta a sinais e sintomas dessas enfermidades e buscar assistência médica ao menor sinal de alerta.
Diante do cenário de emergência de saúde pública ocasionado pelas enchentes, a Secretaria da Saúde disponibilizou orientações e materiais informativos para profissionais da saúde e a população em geral, visando uma atuação preventiva e eficaz no combate às doenças relacionadas às inundações. É fundamental que a população esteja informada e adote medidas de cuidado e prevenção para preservar a saúde em meio às adversidades enfrentadas.
