Essa situação de calamidade atinge 5,3% dos 10.882.965 habitantes do Rio Grande do Sul, conforme dados do Censo Demográfico de 2022. O pico de desalojados foi registrado no dia 23 de maio, com 581.643 pessoas fora de suas residências. É importante ressaltar que, desde o início das fortes chuvas, sete óbitos por leptospirose foram confirmados, totalizando 141 casos da doença.
Apesar dos transtornos causados pelas enchentes, uma boa notícia veio do nível do lago Guaíba, que ficou abaixo da cota de inundação entre sexta-feira e sábado. A cota de inundação neste ponto de medição é de 3,6 metros, e a cota de alerta é de 3,15 metros. No entanto, bairros da zona norte de Porto Alegre ainda estão alagados, enquanto áreas mais centrais da cidade começam a se recuperar, com moradores retornando para suas residências.
Em locais como Centro Histórico, Menino Deus e Praia de Belas, a água baixou e os moradores já estão realizando limpezas e remoção de entulhos. A situação é um reflexo de um mês marcado por fortes chuvas e inundações, cujos impactos têm afetado milhares de famílias gaúchas. A esperança agora é que a situação se normalize e que a reconstrução das áreas afetadas possa ser realizada com rapidez e eficiência.