Ao longo dos séculos, a escravidão marcou a economia e a sociedade brasileira, deixando marcas que perduram até os dias atuais. A desigualdade racial é evidente em diversos aspectos da vida cotidiana, desde a representatividade política até as interações sociais.
Um episódio recente ilustra bem essa realidade. Em um hotel em Ribeirão Preto, um encontro entre três jovens pardos e uma senhora idosa revelou a persistência do preconceito racial. Enquanto os jovens riam e conversavam despreocupadamente, a senhora expressava sua preocupação com a possibilidade de eles estarem indo para o mesmo andar que ela.
Essa atitude, apesar de aparentemente inofensiva, revela o quão arraigado está o racismo em nossa sociedade. A senhora, sem sequer conhecer os jovens, baseou sua preocupação em estereótipos e preconceitos enraizados. A reação do autor do texto, ao questionar a senhora sobre seus motivos para não querer os jovens em seu andar, reflete a necessidade de confrontar atitudes racistas e promover a reflexão sobre o impacto dessas ações.
O Brasil, país marcado pela diversidade e pela miscigenação, ainda tem um longo caminho a percorrer no combate ao racismo. É fundamental que cada indivíduo se conscientize de seus preconceitos e contribua para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária para todos.
Diante desse episódio, fica evidente que o racismo persiste em nossa sociedade, muitas vezes de forma velada e sutil. Cabe a cada um de nós repensar nossas atitudes e contribuir ativamente para a promoção da igualdade racial em todas as esferas da vida social. A luta contra o racismo é um desafio coletivo que requer o engajamento de toda a sociedade em busca de um futuro mais inclusivo e igualitário para todos os brasileiros.