Ministro do STF destaca amor do povo judeu pelo Brasil como fator crucial para manutenção das relações diplomáticas com Israel.

Na noite da quinta-feira, 30 de maio, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça fez declarações impactantes durante a Marcha para Jesus. Segundo ele, autoridades de Israel revelaram a ele que o motivo para o país não romper relações com o Brasil foi o amor do povo judeu pelo Brasil e, em especial, pelo povo evangélico. Essa informação surgiu em meio às críticas feitas pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, aos ataques na Faixa de Gaza realizados pelos terroristas do Hamas.

Mendonça não poupou palavras ao descrever as atrocidades cometidas pelos terroristas, mencionando que eles não se limitaram a matar crianças, mulheres e deficientes físicos, mas também celebraram essas mortes. Ele ressaltou a necessidade da devolução dos reféns para que a guerra termine imediatamente.

A crise diplomática entre Brasil e Israel se intensificou quando Lula fez comparações polêmicas entre o conflito atual e o Holocausto da 2ª Guerra Mundial, provocando uma reação indignada do primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Este afirmou que as palavras do presidente brasileiro eram vergonhosas e tentavam banalizar o Holocausto, além de ferir o povo judeu e o direito de Israel à autodefesa.

Como resultado desses acontecimentos, o Brasil decidiu não enviar um substituto para o cargo de embaixador em Israel, removendo em definitivo o embaixador Frederico Meyer e designando o encarregado de negócios Fábio Farias para assumir interinamente a embaixada em Tel-Aviv.

As declarações feitas por Mendonça durante a Marcha para Jesus levantaram debates sobre a geopolítica internacional e a relação entre os países envolvidos. O ministro destacou a importância do apoio e da oração do povo evangélico, demonstrando que as relações diplomáticas entre Brasil e Israel estão intrinsecamente ligadas aos laços de afeto entre os povos.

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