O ocorrido chocou a população, principalmente pela forma como os animais foram deixados à própria sorte durante o alagamento que atingiu duas lojas da Cobasi. Relatos apontam que, mesmo com o shopping fechado, ainda era possível acessar as instalações e resgatar os animais nos dias seguintes à inundação. Em uma das lojas, situada no subsolo, aves, peixes e roedores foram deixados para trás, resultando na morte de pelo menos 38 deles.
Em outra loja da empresa, ativistas conseguiram salvar alguns animais, mas quatro já haviam perecido devido à falta de ação da Cobasi. O defensor público João Otávio Carmona Paz afirmou que a empresa teve cinco dias para agir de forma responsável e retirar os animais em segurança, porém nada foi feito. A negligência da Cobasi causou não apenas danos ambientais, mas expôs a saúde pública a riscos, uma vez que a decomposição dos animais pode resultar em diversas doenças.
Além da indenização milionária, a Defensoria solicitou que a Cobasi seja proibida de comercializar animais e de utilizar gaiolas fixas em seus estabelecimentos. A ação visa evitar que situações como essa se repitam, protegendo tanto os animais quanto a população. A empresa foi contatada pela Agência Brasil e espera-se um retorno sobre o ocorrido.
É crucial que casos como esse sejam levados a sério e que empresas que desrespeitam a vida e o bem-estar animal sejam responsabilizadas pelas suas ações. A negligência da Cobasi resultou em uma tragédia, mostrando a importância da proteção dos animais e da punição daqueles que os colocam em situações de risco.
