Política Nacional de Cuidados Paliativos revoluciona assistência médica em São Paulo e garante alívio para pacientes em fase terminal.

O Ministério da Saúde lançou a Política Nacional de Cuidados Paliativos, uma iniciativa que promete transformar a realidade dos pacientes com doenças graves em São Paulo. A implementação dessa política prevê a habilitação de 286 equipes especializadas na capital paulista, como parte das 1,3 mil equipes que serão implantadas em todo o Brasil. Essas equipes serão compostas por médicos, enfermeiros, assistentes sociais e psicólogos, visando garantir assistência de qualidade e humanizada para pacientes em fase terminal, além de oferecer apoio emocional para familiares e cuidadores.

Em São Paulo, serão criadas 102 equipes matriciais e 184 equipes assistenciais, com a possibilidade de inclusão de outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, dentistas, entre outros. Com um investimento previsto de R$ 887 milhões por ano após a habilitação de todas as equipes, a política proporcionará um acesso mais amplo e qualificado aos cuidados paliativos.

Essa política inédita no Brasil tem como objetivo descentralizar os serviços de cuidados paliativos, que antes eram concentrados nas regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste, deixando as regiões Norte e Nordeste desassistidas. Agora, a estratégia se baseia em três eixos principais: a criação de equipes multiprofissionais, promoção de informação qualificada e garantia do acesso a medicamentos necessários.

Além disso, a Política Nacional de Cuidados Paliativos se articula com o Programa Mais Acesso a Especialistas, visando ampliar e qualificar o cuidado e acesso à Atenção Especializada em Saúde para pacientes em situações de doenças que ameaçam a vida. Com isso, a expectativa é que haja uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes com doenças graves em São Paulo e em todo o país.

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