Longo enfatizou a importância de maturidade na discussão sobre a exploração de petróleo na região da Margem Equatorial e destacou que a decisão não é apenas uma questão nacional, mas também global, que envolve a transição energética e as metas de redução de emissões de carbono. De acordo com ele, a Petrobras, principal interessada no assunto, ainda não teve contato com o Ministério do Meio Ambiente em relação a essa questão.
O coordenador do MMA ressaltou que a busca por novas alternativas energéticas é essencial, mesmo reconhecendo que o petróleo ainda terá um papel significativo na matriz energética do país por um longo tempo. Ele também mencionou a negação de licença para perfuração no litoral do Amapá, que está conectada à discussão mais ampla sobre a transição energética no Brasil.
Questionado sobre as declarações da presidente da Petrobras, Magda Chambriard, que sugeriu levar o assunto ao Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) para uma discussão mais abrangente entre os ministérios, Longo explicou que essa proposta já foi levada adiante no passado, resultando na retirada de uma resolução que visava acelerar a exploração e produção de óleo e gás no país.
Diante desse panorama, a decisão sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial continuará em espera até que haja um consenso e uma análise mais aprofundada sobre os impactos ambientais e a transição energética necessária para o Brasil.
