De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), 85% dos casos de câncer de pulmão são atribuídos ao tabagismo. No período de janeiro de 2023 a março de 2024, foram registrados mais de 25.000 procedimentos ambulatoriais por câncer de pulmão e 28.000 por câncer de boca em São Paulo.
Uma medida importante adotada pelo estado para combater o tabagismo é a Lei Antifumo, que completou 15 anos no mês de maio. Essa lei proíbe o consumo de cigarros, charutos e outros produtos fumígenos em ambientes fechados, públicos ou privados, com o objetivo de proteger não fumantes e reduzir o risco de doenças associadas à exposição passiva ao tabaco.
O tabagismo passivo também é uma preocupação, pois pode causar problemas respiratórios, cardiovasculares e até mentais em não fumantes expostos à fumaça do cigarro. Bebês e crianças são especialmente vulneráveis aos efeitos nocivos do tabagismo passivo, o que pode aumentar o risco de morte súbita, resfriados, pneumonia e outras doenças respiratórias.
Além disso, o uso de cigarros eletrônicos tem ganhado popularidade entre os jovens, apesar de ser proibido no Brasil. Os dispositivos eletrônicos para fumar também apresentam riscos à saúde, incluindo a dependência de nicotina e o desenvolvimento de doenças graves, como as associadas aos cigarros tradicionais.
Para auxiliar quem deseja parar de fumar, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito, incluindo terapia medicamentosa e acompanhamento em Centros de Atenção Psicossocial. O programa de cessação do tabagismo é coordenado pela SES e conta com unidades de saúde credenciadas para atender os interessados em abandonar o hábito de fumar.
Com ações educativas e de prevenção, o estado de São Paulo busca reduzir os impactos negativos do tabagismo na saúde da população e promover um estilo de vida mais saudável para todos. É fundamental conscientizar a sociedade sobre os riscos do tabaco e os benefícios de parar de fumar para garantir uma vida mais longa e saudável.
