Essa promessa remonta a 2009 e é verificada pela OCDE, sendo que agora será renegociada na COP29, conferência sobre o clima da ONU que ocorrerá em novembro em Baku, no Azerbaijão. A meta é fornecer US$ 100 bilhões por ano em ajuda climática entre 2020 e 2025 para financiar a descarbonização do setor de energia e transportes, abastecimento de água em países pobres, reflorestamento e saneamento, visando adaptar os países menos desenvolvidos às consequências da mudança climática.
O presidente da COP29, Moukhtar Babayev, destacou a importância de cumprir tais promessas, enquanto a emissária alemã para o clima, Jennifer Morgan, ressaltou a necessidade da União Europeia levar a sério esses compromissos. A ajuda financeira dos países ricos é vista como uma dívida moral com os mais desfavorecidos, sendo que muitos países em desenvolvimento condicionaram o abandono dos combustíveis fósseis a esses esforços financeiros.
A COP29 buscará estabelecer um novo montante de ajuda a partir de 2025, porém é provável que essa quantia não satisfaça as necessidades globais, conforme apontam especialistas da ONU. A contribuição dos Estados Unidos aumentou significativamente em 2022, mas ainda há uma lacuna de financiamento a ser preenchida. A importância da integridade e apoio real por parte dos países ricos também é ressaltada, considerando a urgência em enfrentar os desafios causados pela mudança climática. Ainda assim, a ajuda financeira fornecida já representa um avanço significativo no combate às mudanças climáticas.