O cenário epidemiológico apresentado pela ministra revela a preocupação com a leptospirose, que já causou a morte de cinco pessoas no estado. Nísia Trindade ressaltou a importância de não esperar pela confirmação do diagnóstico para iniciar o tratamento da doença, que pode ser fatal se não for tratada precocemente. Ela também enfatizou a necessidade de evitar a automedicação e buscar atendimento médico adequado.
O Ministério da Saúde realizou reuniões com gestores municipais, representantes da Força Nacional do SUS e sociedades científicas para discutir as medidas de enfrentamento às doenças decorrentes das enchentes e temporais no estado. A ministra destacou a importância de combater a desinformação e promover a valorização das instituições e do trabalho conjunto entre sociedade e Estado.
Nísia Trindade desmentiu informações falsas que circularam nas redes sociais sobre a falta de vacinas no estado, garantindo que não houve desabastecimento e que os municípios conseguiram recuperar os estoques mesmo após a inundação. A ministra agradeceu o esforço dos trabalhadores da saúde e da gestão que possibilitaram essa recuperação.
A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida pela bactéria leptospira, presente na urina de roedores e adquirida pelo contato com água ou solo contaminados. Os sintomas iniciais incluem febre, dor lombar, conjuntivite, podendo evoluir para tosse, hemorragias e insuficiência renal. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são essenciais para a recuperação dos pacientes e a prevenção de complicações graves.