Segundo Zequinha Marinho, a Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Pará (Semas) justificou a interdição alegando o não cumprimento das normas ambientais estabelecidas em lei para evitar danos ao meio ambiente. Como resultado do embargo, a Vale precisou cancelar contratos e adotar medidas de contenção de despesas, como conceder férias coletivas a 149 trabalhadores a partir de junho.
Além disso, a empresa também suspendeu o processo de recrutamento de novos funcionários, o que gerou apreensão entre os trabalhadores e suas famílias. A falta de aviso prévio ou notificação oficial sobre a interdição das minas causou revolta e incertezas entre os envolvidos, destacou o senador.
Em uma tentativa de buscar uma solução para o impasse, foi realizada uma audiência de conciliação no Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (27), porém, sem sucesso. Uma nova reunião está marcada para o dia 20 de junho, com a esperança de que o governo e a Vale encontrem uma saída para o problema e retomem as operações das minas afetadas.
O senador ressaltou a preocupação com as cerca de 8 mil famílias de trabalhadores diretos e indiretos dos projetos Sossego e Onça Puma, que estão sendo impactadas pela paralisação. Para Zequinha Marinho, é essencial encontrar medidas que garantam a preservação dos empregos formais e proporcionem tranquilidade a essas famílias que dependem das atividades mineradoras para sustentar suas vidas.
Portanto, a espera por uma solução que permita a retomada das operações torna-se angustiante para todos os envolvidos nessa situação complexa e delicada no estado do Pará. Este é um cenário que exige urgência e diálogo para minimizar os impactos e garantir a segurança econômica das famílias afetadas pela interdição das minas Sossego e Onça Puma.