O resultado do IGP-M superou a mediana das estimativas, que era de 0,82%, segundo a pesquisa Projeções Broadcast. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-M) foi o principal responsável pela aceleração do índice, passando de 0,29% em abril para 1,06% em maio. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPA-M registra uma queda de 1,73%, enquanto no ano de 2024 apresentou uma diminuição de 0,42%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-M) também teve um avanço, passando de 0,32% em abril para 0,44% em maio. Em 12 meses, o IPC-M registra uma alta de 2,96% e no ano uma variação de 2,17%. Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M) acelerou de 0,41% para 0,59% no mesmo período, acumulando uma alta de 3,68% em 12 meses e de 1,69% em 2024.
No IPC-M, cinco das oito classes de despesas que compõem o índice apresentaram aceleração, incluindo saúde e cuidados pessoais, educação, leitura e recreação, transportes, despesas diversas e comunicação. Por outro lado, três classes de despesas registraram recuo, como alimentação, habitação e vestuário.
As principais pressões para cima sobre a inflação ao consumidor em maio vieram de produtos como gasolina, aluguel residencial, cebola, plano e seguro de saúde e etanol. Por outro lado, itens como banana prata, tomate, tarifa de ônibus urbano, blusa feminina e aparelho telefônico celular contribuíram para a queda do índice.
Em resumo, o cenário inflacionário tem sido influenciado por diversos fatores, incluindo a alta de preços no atacado e no consumo, refletindo a complexidade da economia e a necessidade de atenção por parte dos consumidores e investidores.