Especialistas alertam para aumento de internações por síndromes respiratórias em crianças no Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, um levantamento recente revelou que quase 60% das internações por síndromes respiratórias agudas graves são de crianças com idades entre zero e 4 anos. O Panorama de Síndrome Respiratória Aguda Grave e Vírus Respiratórios identificou 836 casos, dos quais 497 estão nessa faixa etária específica. Realizado pela Secretaria Estadual de Saúde, o estudo analisou os registros das semanas epidemiológicas 18, 19 e 20, compreendendo o período de 28 de abril a 18 de maio.

A secretária de Saúde, Claudia Mello, ressaltou a preocupação com o aumento significativo de casos de doenças relacionadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave entre as crianças no estado. Ela ressaltou a importância de buscar atendimento em uma unidade de saúde ao surgirem sintomas, visando um tratamento rápido e eficaz, especialmente nas crianças mais jovens, pois a bronquiolite, uma das principais causas de SRAG, pode evoluir rapidamente se não for tratada adequadamente.

A bronquiolite é uma condição caracterizada pela inflamação dos bronquíolos, estruturas responsáveis por levar oxigênio para os pulmões. Os sintomas incluem coriza, tosse leve, febre persistente, dificuldade respiratória e fadiga. Entre as crianças de até 4 anos, os principais agentes infecciosos responsáveis pelas internações são o vírus sincicial respiratório e o rinovírus.

Enquanto as taxas de internação para pessoas com 80 anos ou mais permanecem estáveis, os principais vírus causadores das síndromes respiratórias nessa faixa etária são o vírus influenza do tipo A e o rinovírus. A preocupação com a saúde respiratória das crianças e dos idosos é evidente, ressaltando a importância da prevenção e do tratamento adequado dessas condições. É fundamental estar atento aos sintomas e buscar auxílio médico ao menor sinal de alerta.

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