Frederico Meyer foi convocado para consultas em fevereiro, após uma polêmica provocada pelo presidente Lula ao comparar as mortes de civis palestinos na guerra na Faixa de Gaza ao Holocausto, causando uma reação negativa por parte do governo e da comunidade judaica em Israel. Em resposta, o chanceler israelense, Israel Katz, levou Meyer ao Museu do Holocausto, em Jerusalém, onde fez declarações críticas ao governo brasileiro em hebraico, deixando o diplomata brasileiro constrangido.
Apesar da ausência de Meyer na embaixada em Israel, o governo brasileiro ainda não nomeou um substituto para ocupar o cargo. As relações diplomáticas entre os dois países continuam mantidas, mas a ausência de um embaixador encontra-se como um sinal das tensões que ainda persistem após o episódio.
É importante ressaltar que o embaixador brasileiro, mesmo estando no Brasil há três meses, foi escolhido para representar o País na conferência do Desarmamento, demonstrando a relevância e a preocupação do governo brasileiro com questões internacionais de segurança. Agora, resta aguardar o desenrolar dos acontecimentos e as possíveis repercussões dessa decisão inesperada do presidente Lula.