A Caatinga, que cobre 10% do território brasileiro e 84% de Pernambuco, é única no mundo e abriga comunidades tradicionais essenciais para a preservação da diversidade. Givânia da Silva, da Coordenação Nacional de Articulação de Quilombos (Conaq), enfatizou a importância dessas comunidades na proteção do bioma e destacou a necessidade de valorização da Caatinga.
O diretor do Departamento de Combate à Desertificação do Ministério do Meio Ambiente, Alexandre Henrique Bezerra Pires, ressaltou que é fundamental compreender a Caatinga como um bioma rico em biodiversidade e cultura, e não apenas como um ambiente árido. A gestão adequada dos recursos naturais, o manejo correto da terra e a implementação de tecnologias sustentáveis são ações necessárias para combater a desertificação e preservar a Caatinga.
A diretora do Instituto Nacional do Semiárido (Insa), Mônica Tejo, destacou a importância de difundir soluções tecnológicas para combater a desertificação na Caatinga e em outros biomas. Ela ressaltou a necessidade de políticas públicas eficazes para proteger as áreas em processo de desertificação.
A Caatinga, apesar de sua importância e potencial, ainda é um bioma pouco conhecido pela população brasileira. É essencial ampliar o conhecimento sobre a Caatinga, valorizar as comunidades tradicionais e implementar ações efetivas de preservação para garantir a sobrevivência desse ecossistema único e indispensável para o equilíbrio ambiental do país.