Tufão deixa sete mortos e portos fechados nas Filipinas, mas capital é poupada do impacto devastador.

Um tufão devastador atingiu as Filipinas, deixando um rastro de destruição e pelo menos sete mortos. O tufão Ewiniar, conhecido localmente como Aghon, passou pela costa oriental do país na sexta-feira à noite e permaneceu sobre as ilhas durante vários dias, antes de se afastar em direção ao nordeste. Felizmente, a mudança de direção do tufão poupou a capital Manila de um impacto mais severo.

As consequências foram graves, com seis aldeões morrendo afogados em enchentes e devido a árvores derrubadas durante o dilúvio na província de Quezon. Na província de Misamis Oriental, uma mulher foi atingida por uma árvore que caiu enquanto ela viajava de mototáxi com sua irmã. Além das perdas humanas, muitas aldeias ficaram inundadas, com áreas em Lucena submersas em 2,4 metros de água.

O presidente Ferdinand Marcos Jr. informou que mais de 26.700 pessoas foram afetadas pelo tufão, com milhares buscando abrigo em centros de evacuação. O fechamento de três aeroportos e 29 portos causou transtornos a mais de 4.800 passageiros e trabalhadores portuários, que ficaram retidos enquanto o tufão assolava a região.

Este episódio é mais um lembrete da vulnerabilidade das Filipinas a tufões e tempestades. O país é atingido por cerca de 20 eventos climáticos graves anualmente, com o tufão Haiyan em 2013 sendo um dos mais devastadores da história, deixando milhares de mortos e desaparecidos. O governo filipino, juntamente com a guarda costeira, está constantemente em alerta e preparado para lidar com essas situações de emergência.

É fundamental que sejam reforçadas as medidas de prevenção e resposta a desastres naturais nas Filipinas, a fim de minimizar o impacto desses fenômenos extremos na população. A solidariedade e a prontidão para prestar assistência aos afetados são essenciais para garantir a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos durante esses eventos climáticos.

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