Criados a partir da evolução da tecnologia, esses robôs utilizam a inteligência artificial para auxiliar os humanos em diversas tarefas, como correção gramatical, tradução de textos, reescrita de artigos e até mesmo na produção de redações completas. O impacto dessa tecnologia é tão significativo que estudos indicam que cerca de 47,4% do tráfego online é gerado por robôs que se comunicam entre si.
Entretanto, é importante refletir sobre a influência da inteligência artificial na produção de conteúdo escrito. Ao delegar a um software a tarefa de escrever, corre-se o risco de transferir o poder de decisão sobre o que e como escrevemos. Afinal, por trás desses aplicativos estão pessoas que criaram as regras e parâmetros para o seu funcionamento.
Um exemplo interessante é a correção ortográfica realizada por esses robôs. Embora em alguns casos possam ser úteis, há situações em que as sugestões apresentadas não seguem as normas estabelecidas. Por exemplo, a aceitação indiscriminada de grafias corretas e incorretas para determinadas palavras pode gerar confusão e imprecisão nos textos.
Além disso, a análise gramatical e de estilo feita por esses aplicativos pode não ser tão precisa quanto se espera. O critério utilizado para sugerir correções muitas vezes não é claro, resultando em recomendações questionáveis. Isso demonstra a importância de manter a criatividade e originalidade humana na produção de textos.
Portanto, embora a inteligência artificial seja uma ferramenta útil, é essencial compreender seus limites e saber delegar adequadamente tarefas aos robôs. A produção de conteúdo escrito ainda deve ser guiada pela capacidade humana de criar ideias inovadoras e expressá-las de forma autêntica. A tecnologia pode auxiliar, mas a essência da escrita continua sendo um atributo exclusivamente humano.