Os Estados Unidos e outros aliados ocidentais de Israel manifestaram preocupação sobre uma possível ofensiva total na cidade. O governo de Joe Biden deixou claro que uma ação militar abrangente seria considerada uma linha vermelha para os EUA. Por sua vez, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) emitiu um apelo para que Tel-Aviv suspendesse a ofensiva em Rafah, mesmo sem autoridade para exigir que Israel cumprisse tal medida.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, afirmou que as forças israelenses precisam agir em Rafah para desmantelar a capacidade militar do Hamas e resgatar reféns israelenses na região. Os ataques mais recentes ocorreram na mesma área em que Israel alvejou um complexo do Hamas no domingo, 26, causando um incêndio em um campo de refugiados e resultando na morte de pelo menos 45 pessoas.
Netanyahu classificou o ocorrido como um “acidente trágico” e as Forças de Defesa de Israel (FDI) estão investigando o caso. O governo israelense alega que as operações em Rafah são pontuais e limitadas, embora residentes palestinos relatem intensos bombardeios na região.
A população civil em Rafah tem vivenciado momentos de terror, com relatos de constantes explosões e presença de aeronaves sobrevoando a área. Hospitais e instalações médicas estão sendo afetados pelos bombardeios, com profissionais de saúde e pacientes enfrentando situações de perigo.
A guerra entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza já dura meses e resultou na morte de milhares de pessoas, com graves consequências humanitárias na região. O conflito tem despertado a atenção internacional e gerado preocupação sobre o impacto devastador na população civil palestina. A situação em Rafah mostra a urgência de um cessar-fogo e de esforços diplomáticos para resolver o conflito de forma pacífica.