Os animais resgatados não eram todos provenientes de áreas alagadas, alguns eram animais de rua ou foram levados pelos donos porque outros abrigos estavam aceitando apenas pessoas. A fotógrafa e voluntária relatou que a maioria dos pets foi resgatada antes da chegada da água, mas alguns tiveram que ser retirados de casas alagadas.
Com o objetivo de encontrar novos lares para esses animais, os voluntários coletaram informações sobre cada um deles, tentaram localizar seus tutores e realizaram um ensaio fotográfico improvisado no próprio abrigo. As fotos foram publicadas nas redes sociais, onde várias delas foram compartilhadas, resultando na adoção de parte dos animais.
Segundo dados do governo estadual, mais de 12.500 animais foram resgatados desde o início da tragédia, porém esse número pode ser ainda maior. Além dos abrigos lotados, os pets têm suas fotos divulgadas em redes sociais para auxiliar na adoção. Alguns são levados para outras cidades, como São Paulo, em busca de uma nova oportunidade de vida.
Para incentivar a adoção, a Ampara Animal lançou um site com informações sobre os animais resgatados no Rio Grande do Sul, disponíveis para adoção na Grande São Paulo. O objetivo é expandir o projeto para todo o país. Também é possível cadastrar animais resgatados ou ser direcionado para listas de adoção por meio do site adoters.org.br.
O trabalho voluntário e dedicado dos resgatadores de animais mostra a importância da solidariedade e empatia em momentos de crise, ajudando a proporcionar uma nova chance para esses animais indefesos. A esperança é que mais pessoas se sensibilizem e adotem um desses animais que aguardam por um lar amoroso e acolhedor.
