Para os próximos anos, as projeções também tiveram variações. Para 2025, a expectativa de inflação passou de 3,74% para 3,75%. Já para 2026 e 2027, as previsões são de 3,58% e 3,5%, respectivamente.
Os dados apontam que a estimativa para 2024 está dentro do intervalo da meta de inflação determinada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3% para este ano, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Em abril, a inflação no país foi influenciada principalmente pelos preços de alimentos e gastos com saúde e cuidados pessoais, registrando um índice de 0,38%. No acumulado em 12 meses, o IPCA atingiu 3,69%.
O Banco Central utiliza como principal instrumento para alcançar a meta de inflação a taxa básica de juros, a Selic, definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom). Recentemente, em meio a um cenário macroeconômico desafiador, o Copom decidiu manter essa taxa e não prever novos cortes. Esse posicionamento é resultado de expectativas de inflação acima da meta e incertezas econômicas.
Além disso, as expectativas para o crescimento da economia brasileira se mantiveram em 2,05% para este ano, com projeções de crescimento de 2% para 2025, 2026 e 2027. Em 2023, a economia brasileira cresceu 2,9%, superando as projeções, segundo dados do IBGE.
Por fim, a previsão de cotação do dólar para o fim deste ano é de R$ 5,05, com estimativa de manutenção desse patamar para o fim de 2025. Esses dados refletem a perspectiva do mercado financeiro em relação aos principais indicadores econômicos do país.