Presidente do Senado defende aprofundamento de discussão sobre medidas preventivas para combater desafios climáticos no Rio Grande do Sul

Em uma sessão de debates temáticos sobre as trágicas enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, enfatizou a necessidade de aprofundar a discussão sobre medidas preventivas para lidar com os desafios climáticos. Em pronunciamento nesta segunda-feira (27), Pacheco destacou a importância do diálogo e da união entre os três Poderes para desenvolver estratégias eficazes tanto no atendimento à população gaúcha quanto na reconstrução do estado.

Durante a sessão, foi feito um minuto de silêncio em memória das 169 vítimas fatais das enchentes, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Mais de 2,3 milhões de pessoas, cerca de 21,5% da população do estado, foram diretamente afetadas pela catástrofe.

O presidente do Senado expressou solidariedade às pessoas atingidas e ressaltou a importância de adotar medidas preventivas para lidar com eventos climáticos extremos. Pacheco lembrou ainda da visita realizada ao estado em maio, juntamente com outros representantes dos três Poderes, e afirmou que o Congresso Nacional estará continuamente ao lado dos gaúchos nesse momento de crise.

Além disso, o senador salientou a importância de união entre os diversos níveis de governo, incluindo a União, os estados federados, o Distrito Federal e os municípios. Ele também ressaltou a agilidade do Congresso Nacional na aprovação de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul e a necessidade de dialogar entre os poderes constitucionais e o governo estadual.

A sessão de debates foi proposta pelo senador Paulo Paim e contou com a presença de parlamentares, ministros e secretários do Executivo, com o objetivo de discutir os danos causados pelas fortes chuvas. As enchentes afetaram 469 municípios, causando danos significativos à infraestrutura do estado.

Dentre as medidas aprovadas pelo Senado para auxiliar o Rio Grande do Sul, está o reconhecimento do estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2024, bem como alterações no Orçamento e na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 para facilitar a liberação de recursos de emendas parlamentares voltadas para ajudar a região afetada.

Em suma, a sessão de debates destacou a importância da cooperação entre os diversos entes federativos e poderes do Estado para enfrentar os desafios impostos pelas enchentes no Rio Grande do Sul e para buscar soluções eficientes visando a recuperação e o amparo às comunidades atingidas.

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