Durante a sessão, foi feito um minuto de silêncio em memória das 169 vítimas fatais das enchentes, de acordo com o balanço divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul. Mais de 2,3 milhões de pessoas, cerca de 21,5% da população do estado, foram diretamente afetadas pela catástrofe.
O presidente do Senado expressou solidariedade às pessoas atingidas e ressaltou a importância de adotar medidas preventivas para lidar com eventos climáticos extremos. Pacheco lembrou ainda da visita realizada ao estado em maio, juntamente com outros representantes dos três Poderes, e afirmou que o Congresso Nacional estará continuamente ao lado dos gaúchos nesse momento de crise.
Além disso, o senador salientou a importância de união entre os diversos níveis de governo, incluindo a União, os estados federados, o Distrito Federal e os municípios. Ele também ressaltou a agilidade do Congresso Nacional na aprovação de medidas de socorro ao Rio Grande do Sul e a necessidade de dialogar entre os poderes constitucionais e o governo estadual.
A sessão de debates foi proposta pelo senador Paulo Paim e contou com a presença de parlamentares, ministros e secretários do Executivo, com o objetivo de discutir os danos causados pelas fortes chuvas. As enchentes afetaram 469 municípios, causando danos significativos à infraestrutura do estado.
Dentre as medidas aprovadas pelo Senado para auxiliar o Rio Grande do Sul, está o reconhecimento do estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2024, bem como alterações no Orçamento e na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2024 para facilitar a liberação de recursos de emendas parlamentares voltadas para ajudar a região afetada.
Em suma, a sessão de debates destacou a importância da cooperação entre os diversos entes federativos e poderes do Estado para enfrentar os desafios impostos pelas enchentes no Rio Grande do Sul e para buscar soluções eficientes visando a recuperação e o amparo às comunidades atingidas.