De acordo com Jader Filho, até o momento, apenas 38 dos cerca de 400 prefeitos dos municípios afetados foram ouvidos pelo ministério, o que demonstra a complexidade da situação. O ministro ressaltou que, apesar de conhecer o número de casas danificadas em 54 municípios, a condição de calamidade dificulta a realização de uma análise mais detalhada do impacto das enchentes.
Em seu discurso, Jader Filho enfatizou a necessidade de as prefeituras enviarem as informações o mais rápido possível, a fim de permitir o planejamento adequado para a reconstrução das áreas afetadas. Somente após a conclusão desse processo, o governo federal poderá disponibilizar recursos por meio de crédito extraordinário, destinados a situações de emergência e imprevisíveis como essa.
Além disso, o ministro apontou que a questão das mudanças climáticas desempenha um papel fundamental nas ocorrências de desastres naturais, como as enchentes no Rio Grande do Sul. Ele alertou que outros locais do país também enfrentarão desafios relacionados ao clima, o que exigirá maiores investimentos em medidas preventivas para minimizar os impactos das calamidades.
Diante desse cenário, Jader Filho ressaltou a importância de priorizar a resiliência das cidades e os investimentos em obras de prevenção a desastres nos orçamentos públicos. Segundo o ministro, a preparação das cidades para lidar com eventos extremos deve se tornar uma prioridade nacional, a fim de evitar tragédias como as recentes enchentes no Rio Grande do Sul.