Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrenta oposição com precisão e competência, segundo senador Jorge Kajuru.

Em um pronunciamento na última segunda-feira (27), o senador Jorge Kajuru, do PSB de Goiás, elogiou a participação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar, Haddad demonstrou não apenas competência na formulação e execução da política econômica, mas também habilidade no enfrentamento político.

Durante a sessão, o ministro da Fazenda lamentou a tentativa de setores da oposição de criar um debate político raso, baseado em recortes de falas em redes sociais para angariar apoiadores. Em um momento especialmente tenso, um deputado sob investigação no inquérito das fake news acusou o governo de maquiar dados. Em resposta, o ministro Haddad afirmou que não estava interessado em polarizar, mas sim em restabelecer a verdade histórica, ressaltando que apenas dois presidentes no Brasil deram calote: Fernando Collor e Jair Bolsonaro.

Jorge Kajuru salientou que o governo federal quitou cerca de R$ 93 bilhões em precatórios acumulados da gestão de Jair Bolsonaro ao final de 2023. O senador também chamou atenção para a necessidade de compensação aos estados pelas perdas de arrecadação decorrentes da redução do ICMS sobre combustíveis.

É válido lembrar que em 2022, o Executivo federal decidiu não efetuar os repasses devidos devido à renúncia do ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e telecomunicações. A compensação desse calote teve início em 2023 e está programada para continuar até 2025, com o governo Lula 3 repassando R$ 27 bilhões da União aos estados e ao Distrito Federal para compensar a perda de receita causada por uma decisão tomada em ano eleitoral. Haddad classificou essa ação como uma “caridade feita com chapéu alheio”.

No geral, a participação do ministro Haddad na Comissão de Finanças e Tributação foi marcada por confrontos políticos, mas também por esclarecimentos contundentes e importantes sobre a situação econômica do país. A postura firme e argumentativa do ministro foi elogiada por diversos parlamentares presentes.

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