Durante a assinatura da lei, o governador enfatizou que o modelo de escolas cívico-militares irá contribuir para a melhoria dos indicadores educacionais no estado de São Paulo e se comprometeu a superar a meta de implementar 100 escolas militarizadas. “Eu tenho certeza que com a escola cívico-militar a gente vai desenvolver um ambiente em que a pedagogia vai fluir, vai fluir de maneira leve”, afirmou Tarcísio durante o evento.
A proposta das escolas cívico-militares tem sido uma bandeira do governo bolsonarista na área educacional, e ganhou destaque na gestão de Tarcísio após o anúncio do fim do programa nacional de escolas cívico-militares criado por Bolsonaro. Com a implementação desse modelo em São Paulo, o governador busca se aproximar da base do ex-presidente e também dos prefeitos paulistas, uma vez que a lei permite que o governo estadual militarize escolas municipais.
O plano do governo é militarizar 50 escolas no próximo ano e mais 50 em 2026, sendo os últimos dois anos da atual gestão. Apesar do amplo apoio da base governista, a proposta das escolas cívico-militares tem gerado polêmica e críticas por parte de parlamentares da oposição, que já preparam uma ação de inconstitucionalidade. O modelo proposto por Tarcísio é o mesmo utilizado no Paraná e está sendo contestado no Supremo Tribunal Federal (STF).
Diante das discussões e controvérsias em torno das escolas cívico-militares em São Paulo, a implementação desse modelo educacional segue sendo um tema relevante e que continuará gerando debate e análises por parte da sociedade civil e dos órgãos competentes.