Endividamento das famílias brasileiras registra aumento em março, atingindo 48,0%, segundo dados do Banco Central. Programa Desenrola Brasil beneficia milhões.

O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro apresentou um aumento no mês de março, atingindo 48,0%, em comparação com os 47,8% registrados em fevereiro. Esses dados, divulgados recentemente, revelam que o recorde da série histórica do Banco Central foi registrado em julho de 2022, atingindo 50,1%. Quando desconsideradas as dívidas imobiliárias, o endividamento ficou em 30,1% no terceiro mês de 2024, em comparação com os 30,0% registrados em fevereiro.

O programa Desenrola Brasil, encerrado em maio, foi responsável por beneficiar 15,06 milhões de pessoas ao negociar um total de R$ 53,07 bilhões em dívidas. Esse valor equivale a 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. De acordo com o Ministério da Fazenda, a inadimplência entre a população mais vulnerável do Brasil apresentou uma redução de 8,7%, com destaque para o grupo de 5 milhões de pessoas que alcançaram a negociação de R$ 25,43 bilhões em débitos.

Os dados do Banco Central para o mês de março também indicaram um aumento no comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN), atingindo 26,5% em comparação com os 25,7% registrados em fevereiro. O recorde da série foi estabelecido em junho de 2023, com 28,4%. Ao desconsiderar os empréstimos imobiliários, o comprometimento da renda variou de 23,6% para 24,4% de fevereiro para março.

Esses números refletem a atual situação econômica do país e demonstram a importância de medidas que visem a redução do endividamento e a melhoria da saúde financeira das famílias brasileiras. A negociação de dívidas e o controle do comprometimento da renda são instrumentos essenciais para enfrentar os desafios econômicos e garantir a estabilidade financeira da população.

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