Confiança no setor da construção cresce em maio, apesar de recuo, com expectativas positivas para os próximos meses, revela pesquisa da CNI.

A indústria da construção apresentou sinais de confiança e otimismo em maio, de acordo com a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Mesmo com um recuo de 0,8 ponto, o índice de confiança do empresariado do setor alcançou 51,7 pontos, indicando um cenário de confiança, uma vez que valores acima de 50 pontos demonstram esse sentimento.

A expectativa para os próximos meses está atrelada ao importante papel que a Construção terá na reconstrução da infraestrutura devastada no Rio Grande do Sul. Diante disso, espera-se um aumento no nível de atividade, contratação de mão de obra, lançamento de novos empreendimentos e aquisição de matéria-prima, acompanhado por um aumento na intenção de investir, conforme avaliação da economista Paula Verlangeiro, da CNI.

A pesquisa revelou que o índice de intenção de investimento na indústria da construção teve um incremento de 2,7 pontos entre abril e maio, atingindo 45,9 pontos. Mesmo abaixo da marca dos 50 pontos, o indicador supera os números registrados nos anos anteriores e ultrapassa a média histórica do setor.

Apesar do otimismo presente entre os empresários, os indicadores que compõem o índice de expectativa apresentaram uma leve queda de abril para maio. No entanto, eles permanecem acima dos 50 pontos, indicando perspectivas positivas para o futuro. A CNI destacou que o otimismo existe, porém, de forma menos intensa e disseminada.

A confiança do empresariado industrial está relacionada não ao cenário econômico atual, mas sim ao que está por vir nos próximos meses. A expectativa em relação ao nível de atividade, compra de insumos, lançamento de novos empreendimentos e contratação de empregados sofreu variações entre abril e maio, retratando um cenário de cautela e expectativa.

A Sondagem Indústria da Construção foi realizada entre os dias 1º e 16 de maio, envolvendo a participação de 349 empresas, sendo 140 de pequeno porte, 140 de médio porte e 69 de grande porte.

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