Tragédia no RS: 12% dos alunos sem aulas e mais de 100 mil pontos sem luz após chuvas intensas

O Rio Grande do Sul ainda enfrenta os desafios e consequências das fortes chuvas que atingiram o estado há quase um mês. O governo divulgou que 12% dos estudantes de escolas estaduais, totalizando pouco mais de 91 mil alunos, ainda não têm previsão de retorno às aulas. Além disso, aproximadamente 100 mil pontos seguem sem energia elétrica, tornando a situação ainda mais difícil para a população local.

Das 781 mil matrículas nas escolas estaduais, 67% dos alunos já retornaram às aulas, enquanto outros 21% devem fazê-lo a partir desta segunda-feira. No entanto, muitas escolas ainda permanecem fechadas, com 75% delas já reabertas. Algumas dessas unidades estão sendo utilizadas como abrigos, o que impossibilita a retomada das atividades escolares.

Com a previsão de mais chuvas, o governo tomou a decisão de suspender as atividades nas escolas estaduais de cidades como Porto Alegre, Pelotas e Rio Grande, assim como nas redes municipais. As escolas privadas na capital do estado também permanecerão fechadas, visando a segurança de alunos e profissionais da educação.

O Instituto Nacional de Meteorologia prevê um início de semana chuvoso no Rio Grande do Sul, com a possibilidade de áreas de baixa pressão causarem chuvas volumosas em diversas regiões do estado. A expectativa é de precipitações entre 100 e 200 milímetros, o que pode agravar ainda mais a situação das áreas atingidas.

Além dos problemas com as chuvas, mais de 100 mil pontos permanecem sem energia elétrica no estado, sendo que as empresas responsáveis pela distribuição têm enfrentado dificuldades para restabelecer o fornecimento. A falta de energia elétrica tem gerado impactos também nos serviços de telefonia e internet, afetando os clientes da operadora Vivo em algumas cidades.

A Defesa Civil confirmou mais três mortes relacionadas às fortes chuvas, elevando o total de óbitos para 169. Ainda há desaparecidos e feridos, e milhares de pessoas continuam desabrigadas ou desalojadas. A situação é de alerta e requer esforços contínuos do governo e dos órgãos competentes para minimizar os impactos da tragédia e garantir o bem-estar da população gaúcha.

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