Entre as apresentações que encantaram o público estavam performances de break dance em cadeira de rodas, uma banda de percussão composta por pessoas surdas e declamação de poesias. A iniciativa, denominada Parada do Orgulho PcD, teve como objetivo proporcionar um espaço cultural inclusivo e diversificado, idealizado por um dos seus fundadores, o soteropolitano Marcelo Zig.
Segundo Zig, a intenção era ocupar um local de grande visitação com uma programação exclusiva para PcD. Ele destacou a importância da participação ativa e integral dessas pessoas em todos os aspectos da organização e realização do evento, tornando-o uma celebração genuína do talento e da diversidade presentes na comunidade.
A primeira edição da Parada do Orgulho PcD aconteceu em setembro, em São Paulo, durante as comemorações do Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, e obteve grande sucesso. Com base nessa recepção positiva, os organizadores planejam levar o evento para outras cidades, sendo Brasília, Salvador e Belo Horizonte as próximas da lista.
Inês Salvínia, de 24 anos, uma das participantes do evento, que é cega e reside em Sobradinho, expressou a importância da parada como uma oportunidade única de pertencimento e conexão entre PcD e pessoas sem deficiência. Ela ressaltou a troca de experiências e a interação como elementos fundamentais para a construção de um futuro mais inclusivo e solidário.
Além das apresentações culturais que continuaram ao longo do domingo, a 1ª Parada do Orgulho PcD de Brasília terá uma sessão solene na Câmara Legislativa do Distrito Federal na próxima terça-feira (28), como forma de reconhecimento e celebração da diversidade e da inclusão.